Quem acompanha meus posts aqui no Aprendiz já sabe que eu adoro conhecer cafés históricos, como o Tortoni em Buenos Aires, o Florian em Veneza e o Imperial em Praga. Sei que tem gente que foge de lugares assim, e com uma certa razão: eles estão quase sempre lotados (mais turistas que locais) e são caros. Mas eu acho tudo encantador! Por isso que no nosso vapt vupt em Viena em dezembro de 2012 (eu sei, eu sei, que post mais atrasado…) fiz questão de conhecer o Café Central – afinal são 130 anos de história e ilustres visitantes como Trotzki e Freud.
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Depois da Segunda Guerra, o Café Central fechou por muitos anos, mas foi reaberto em 1975 – no mesmo prédio mas não exatamente no mesmo lugar lá dentro. Apesar dessa pequena mudança, a atmosfera bacana de um autêntico café vienense é muito forte.
Viena já é conhecida pelos seus cafés – afinal, quantos “cafés vienenses” existem mundo afora? – que são considerados uma instituição cultural por um órgão da Unesco. Em todos os cafés que entramos, inclusive o Central, haviam locais calmamente tomando seus cafézinhos e lendo seus jornais, nada incomodados pelas massas de turistas.
Confesso que o Café Central não é o mais bonito que já visitei, mas certamente foi o mais divertido. Isso porque rola uma certa confusão na entrada, a fila é um tanto quanto desordenada e você fica lá meio que tentando chamar atenção do garçom – que por sua vez nunca se estressa! Ele mais ou menos sabe quem tá esperando e em qual ordem. Mais hora, menos hora, você será levado para uma mesa!
Resolvemos fazer um lanchinho por lá que estava até bem gostoso, mas o destaque mesmo são os docinhos. Até eu, que não sou assim tão chegada no doce, não resisti e pedi um Nuss Kuss – tipo um pedaço de bolo de chocolate com avelã, que tinha uma tela do Klimt estampada! Achei sensacional. Ah, se você der sorte (não foi nosso caso) terá um pianista tocando por lá. Deve ficar ainda mais legal!
Viena já é conhecida pelos seus cafés – afinal, quantos “cafés vienenses” existem mundo afora? – que são considerados uma instituição cultural por um órgão da Unesco. Em todos os cafés que entramos, inclusive o Central, haviam locais calmamente tomando seus cafézinhos e lendo seus jornais, nada incomodados pelas massas de turistas.