Embora a Europa seja incrível e eu me encante com cada novo lugar conhecido, Estocolmo despertou em mim um interesse diferente, uma certa fascinação que há algum tempo eu não sentia. Espero entender melhor essa paixão repentina através dos meus posts aqui! A viagem pra lá caiu na minha cabeça: de repente me toquei que a pessoa que cobria uma feira de móveis que rola lá todo ano não poderia ir dessa vez…. então fui eu! E, depois de muito tempo, consegui dar um jeito de levar o Martin junto comigo para aproveitarmos alguns dias antes de eu ter que trabalhar.
Então, no sábado pela manhã, embarcamos pra nossa primeira visita a Escandinávia. Eu estava sem muitas expectativas – acabo de fechar um mês muito corrido no trabalho, onde as viagens para visitar as feiras mais me consomem do que me encantam – e aí tomei um tapa na cara quando cheguei lá. Um frio danado, mas um sol lindo. Ótima recepção no hotel, com direito a dois cartões VIP para explorar as atrações da cidade gratuitamente (conto sobre isso depois!), e a grata descoberta que os suecos gostam tanto de café e de de design quanto eu.
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Ou seja, me encontrei.
Nosso fiel mapinha foi super útil, mas achamos tranquilo caminhar pelo centro e aos poucos já andávamos com desenvoltura. De café em café, de loja de design a loja de design, de museu em museu.
Entre tudo de muito bacana que vimos/fizemos/visitamos, estão inclusos:
- um navio de madeira resgatado do fundo do mar depois de 333 anos afundado e esquecido
- renas, lobos, alces bisões e linces
- obras de arte assinadas por Rembrandt, Le Corbusier, Courbet, Degas e Rubens
- patos e cisnes alternando entre nadar e andar sobre pedaços de gelo
- um fim de tarde de cair o queixo sobre a cidade antiga (Gamla Stan)
- um mercado gastronômico de deixar os foodies malucos
- o restaurante onde, dizem por aí, em almoços informais, são escolhidos alguns dos vencedores do prêmio Nobel
- e uma cidade branquinha, tirada de um conto de fadas, mas onde nada para de funcionar