Nossa primeira manhã começou cedo, exatamente às 4:30 da manhã para presenciar o nascer do sol em um vôo de balão. A experiência de contemplar a África do Sul de cima, em um vôo de balão, superou qualquer cansaço que pudesse existir. Voar de balão era um antigo sonho meu, presente em uma seção específica da minha lista de desejos, onde também estão os lugares que eu quero visitar novamente.
Chegamos ao ponto de encontro no Magalies River Valley com a empresa responsável pelo passeio, Bill Harrop’s quando ainda estava escuro e frio. Nos abrigamos perto do aquecedor com uma caneca de chocolate quente na mão, enquanto os balões eram inflados. As equipes trabalhavam nos balões e os passageiros expressavam sua emoção ao ver os balões tomarem forma.
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Voar de balão é uma daquelas atividades que dependem da natureza. As condições de vôo apropriadas têm que existir para que o vôo aconteça. Era minha primeira vez e eu estava tentando me preparar psicologicamente para não me decepcionar caso o voo não acontecesse, mas tudo indicava que a natureza ia colaborar. É lindo ver os balões colorindo o céu enquanto os primeiros raios de sol começam a surgir no horizonte.


Tons de Amarelo e Vermelho assim é o balão que nos leva pra ver os pastos verdes, as colheitas que ganham tons multicoloridos em contraste com a terra, tudo isso pouco depois do nascer do sol.

Nosso voo fica na área do “Craddle of Humankind”, o sítio arqueológico onde foram descobertos fósseis de hominídeos. O vôo é calmo, o silêncio, a imensidão das paisagens é extasiante. O próprio Bill Harrop é o nosso piloto, uma figura, que vai nos contando sua história e a história local enquanto temos nosso primeiro gostinho da África do Sul.




Pouco mais de 40 minutos e pousamos. Certamente uma experiência de tirar o fôlego, principalmente na nossa aterrisagem “quase perfeita”. Sim.. nossa cesta virou e tivemos que ficar assim até que nosso piloto terminasse de tirar todas as fotos que queríamos! 🙂