Em nossa viagem ao Rio em julho passado, decidimos visitar o Botto Bar, que foi eleito pela Veja Rio como o melhor chopp da cidade em 2013. Foi uma surpresa para os sócios do bar, já que eles receberam a notícia apenas dois meses após a abertura do estabelecimento. Uma das razões para nossa visita foi o fato de que um dos sócios é o Flávio Paranhos, marido da minha prima Mônica Paranhos, que já contribuiu com o Aprendiz. Marcamos nossa visita para uma quarta-feira à noite, evitando assim o movimento do final de semana – mesmo assim, o bar estava cheio (mas não lotado, não precisamos esperar).
O Botto Bar possui 20 torneiras de chopp oferecendo cervejas de diversos tipos e nacionalidades. Algumas são criações do mestre cervejeiro Leonardo Botto, que dá nome ao estabelecimento. As opções de cervejas estão sempre mudando, então se você visitar hoje e voltar na semana seguinte, irá encontrar novidades. Apesar de não ser uma grande conhecedora de cervejas, perguntei ao Flávio sobre o que escolher, e ele sugeriu uma degustação com 4 cervejas diferentes, servidas em copos menores. As cervejas que provei foram: Guinness (irlandesa), Colorado Indica (americana), Delirium Tremens (belga) e Pilsner Urquell (tcheca). Das 4, só conhecia a Delirium, e a Guinness superou minhas expectativas. As outras duas também eram boas, sendo a tcheca a minha preferida.
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A variedade de petiscos e pratos inspirados nas diferentes escolas cervejeiras (Belga, Alemã, Inglesa e Americana), além de petiscos tradicionais brasileiros, é um destaque da comida do lugar. O cardápio explica a inspiração por trás de cada item servido. Experimentei os Croquetes de Queijo e as Batatas Fritas Turbinadas, como recomendado pela Mônica e pela Veja Rio. Os croquetes eram deliciosos e o molho era incrível, só não foi suficiente já que eram apenas 4 unidades. Embora as batatas fossem boas, não sou muito fã de batata frita.

Com a chegada de mais primos, pedimos vários petiscos – como Croquetes de Carne Cervejeiro, que estavam também maravilhosos, acompanhados de molhos de mostarda; a Carbonade, um prato de carne cozida na cerveja por horas, delicioso e para comer com pãozinho (pedimos duas de tão bom!); as pataniscas de bacalhau, bolinhos sem batata e divinos; os pastéis com 3 recheios diferentes, incluindo calabresa picante e frango com curry, todos saborosos; o Frikadellen, um bolinho de carne alemão, muito bom. E para finalizar, não pude deixar de provar a mousse de chocolate, já que vi várias fotos da minha prima comendo essa mousse no Facebook. Gostei da mousse, não era muito doce, mas não curti tanto o malte por cima.





Uma curiosidade do bar é que, dependendo do tamanho do copo de cerveja que você pedir (Bota, Yard e o Metro), você deixa um sapato em um cesto pendurado perto do bar e recebe o sapato de volta quando devolve o copo. Isso é uma brincadeira que viram em bares tradicionais na Europa e decidiram adotar. No dia em que fui, não vi ninguém sem sapato, mas me contaram que acaba acontecendo de alguém pedir, as pessoas no bar veem, perguntam aos garçons e acabam pedindo também.
A decoração é simples, mas com toques especiais, como a tabela periódica das cervejas nas mesas, o barril gig
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