O Cairo é um dos destinos mais populares no Egito, pois é nele(e nas proximidades) que ficam algumas das atrações mais icônicas do país. Eu fui ao Cairo no começo da minha viagem, mas deixei a maior parte das atrações para visitar no final. A cidade de quase 20 milhões de habitantes fica às margens do Rio Nilo.
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Visitando as pirâmides do Egito
A primeira manhã no Cairo começou com a tão esperada visita às Pirâmides de Giza (Queops/Khufu, Quefren e Miquerinos) que são o cartão postal do Egito e nesse ponto se juntaram a mim e ao guia, um casal de brasileiros, o Henrique e Mariane, que estavam também visitando o país pela primeira vez. Foi muito interessante trocar experiências e impressões sobre esse lugar que a gente amou tanto em tão pouco tempo.
Chegamos na pirâmide de Queops, a única das “Sete Maravilhas do Mundo Antigo” que ainda existe e a constatação, não há como visitar o Egito sem colocá-las no roteiro. Elas são grandiosas e eu não conseguia conter minha emoção ao chegar lá.
Fizemos a visita à parte interna da Grande pirâmide, Queops e achei extremamente claustrofóbico. Não existe entrada de ar e com a quantidade de pessoas e rampas que precisamos subir e é uma sensação que não quero nunca mais sentir na vida. Mas eu quis fazer, mesmo sabendo disso tudo, porque afinal eu tinha chegado até ali para ver as pirâmides, então eu precisava entrar dentro dela.
A pirâmide de Miquerinos dizem, tem um ambiente menos claustrofóbico. Um dos lugares mais interessantes para ver as pirâmides e tirar fotos é o Panorama Point e foi outro lugar onde trocamos fotos, eu tirava fotos deles e eles de mim.
Lá é onde ficam os camelos tão famosos das fotos com as pirâmides e onde conheci Ali, um dos treinadores de camelos mais antigos e que há mais de 30 anos está diariamente com seu camelo em Panorama Point.
A Esfinge
Numa outra parte do complexo fica a Esfinge, que tem 70 metros de comprimento por 20 metros de altura e o rosto tem 5 metros de largura. O nariz segundo o guia, não foi arrancado pelo canhão do Napoleão, como dizem as lendas, porque um canhão destruiria todo o resto, então há uma versão que diz que foi um muçulmano suni que ficou indignado com a devoção de alguns egípcios. Ele começou a destruir a Esfinge pelo nariz mas não prosseguiu por causa de uma tempestade de areia porque ele achou que era maldição. Como em vários casos durante esta viagem ao Egito, há diferentes versões e algumas não há como saber qual realmente é a verdade. Mas é fascinante de qualquer maneira. Ela foi esculpida em uma única rocha e está tendo sua base restaurada por causa da erosão subterrânea provocada pelos lençóis freáticos.
Almoçamos em um restaurante com vista para as pirâmides em Giza.
À noite existe um show de luzes e som aos pés da esfinge, com as pirâmides ao fundo. Esse show conta a história das pirâmides e da civilização Egípcia e seus faraós. É bem interessante para ver as pirâmides a noite.