Diário do Kilimanjaro #4: a conquista do cume e perguntas frequentes

June 9, 2024

Nós fizemos isso. Chegamos ao cume do Kilimanjaro, o Uhuru Peak, o qual é o ponto mais alto do continente africano, a 5895 metros de altura, às 8:30 da manhã do dia 21/06, após 6 dias de expedição e uma noite inteira de avanço para o cume. Foi uma experiência única, e várias vezes durante a expedição eu me perguntava como poderia transmitir tudo o que vivi para os leitores do blog. Essa viagem ao Kilimanjaro foi diferente de qualquer outra que já fiz. Além dos lugares incríveis que vi e dos desafios físicos e mentais que superei, convivi com pessoas maravilhosas. Desde meus companheiros de expedição até toda a equipe de apoio. Os carregadores, guias, cozinheiros, todos que tornaram esse sonho realidade.

(foto acima, em destaque: o glaciar do Kilimanjaro, visto do cume)

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Todos os desafios parecem pequenos quando você percebe que está acima das nuvens e pode ver o horizonte redondo. Estar lá em cima é um privilégio imenso. A emoção é intensa e se manifesta em lágrimas e soluços.

Recebi várias perguntas sobre essa viagem. Acho que nenhum outro lugar que escrevi gerou tanta curiosidade. Vou tentar responder algumas perguntas aqui e nos próximos posts fornecerei informações mais práticas, incluindo cuidados de higiene e saúde, equipamentos e rotina diária (caminhadas, acampamentos, alimentação). Se tiver alguma pergunta específica, fique à vontade para deixar um comentário aqui ou em qualquer uma das fotos que postei no meu Instagram pessoal (@helorighetto).

Nós dois com o Kilimanjaro ao fundo, durante a caminhada de aclimatação, no quarto dia de trekking

Mas vamos às perguntas mais comuns:

  1. É perigoso? Não. Apesar de ser chamada de “escalada”, a subida não é técnica. Ou seja, não requer cordas ou treinamento em montanhismo. Não há risco de queda em precipícios se escorregar ou tropeçar. Em resumo, a escalada do Kilimanjaro é uma caminhada morro acima. Em algumas partes é necessário escalar rochas, em outras a superfície é mais íngreme e um escorregão pode causar ferimentos. Basta prestar atenção nos passos e seguir as orientações dos guias.
  2. Você teve problemas com a altitude? Não. Tive uma leve dor de cabeça no segundo acampamento, na noite em que dormimos a 3600 metros de altitude, assim como o Martin. Mas foi muito suave, não precisamos tomar remédios. O líder da expedição recomendou desde o início que tomássemos meio comprimido de Diamox (125mg, Acetazolamide) duas vezes ao dia. Esse medicamento é um diurético e ajuda na prevenção do mal da altitude, portanto o utilizamos como tratamento (começamos um dia antes da expedição até um dia antes de alcançarmos o cume) e não após sentir mal. Também tivemos um dia de aclimatação (dormimos duas noites no mesmo acampamento a 4300 metros de altitude) e fomos cuidados e supervisionados pelos guias, que nos instruíram sobre a respiração adequada e como lidar com eventuais sintomas. Perdi o apetite e o sono foi afetado (sono leve, acordava frequentemente), então precisei me esforçar para comer pequenas porções ao longo do dia.
  3. Qual rota você escolheu? Optamos pela rota Rongai, que sempre me atraiu por ser a única que sobe o Kili pelo lado norte e proporciona uma flora diversificada. Na descida, utilizamos a rota Marangu (conhecida como rota Coca Cola, por ser a mais popular e rápida, o que pode causar problemas de aclimatação), o que nos permitiu observar a diversidade do outro lado.
  4. Duração total da expedição? A minha expedição durou 7 dias. 5 dias inteiros de subida, metade do sexto dia até o cume e a outra metade desse dia e o sétimo foram de descida/retorno. Isso varia de acordo com a agência escolhida. Quanto mais dias de subida, melhor, pois aumentam as chances de aclimatação e êxito na conquista do cume.
  5. Você fez algum treinamento físico especial? Pratiquei corrida por vários anos e mantive meu treinamento. Participei de uma meia maratona um mês antes da viagem e realizei treinos intensos nos primeiros meses de 2017. É essencial estar acostumado com exercícios físicos para enfrentar uma viagem como essa. No entanto, o exercício não garante imunidade ao mal da altitude, que pode afetar até os atletas mais bem preparados. É uma surpresa.
  6. Por que subiram para o cume durante a noite? A subida para o cume é o ponto culminante da expedição. O acampamento base fica a 4700 metros de altitude e o cume a 5895 metros. São mais de 1100 metros de uma vez. É a parte mais longa e difícil, tornando os dias de trekking anteriores mais fáceis. Além de garantir a visão do nascer do sol no topo, a subida à noite permite descer com luz adequada, pois a descida também é desafiadora.
  7. Como foi o clima? Tivemos sorte de não pegar chuva durante a expedição. No entanto, a variação de temperatura foi significativa. Durante o dia, com sol, fazia muito calor (necessitando de protetor solar), mas nuvens ocasionalmente traziam um frescor. À noite, a temperatura caía bastante, exigindo gorro e luvas. Alguns participantes usaram bermuda nos primeiros dias de caminhada. Sempre carregue um anorak e gorro na mochila, pois mesmo no topo, precisamos tirar camadas à medida que o sol esquentava.
  8. Onde dormiram? Em barracas. Alguns pontos de acampamento, principalmente na rota Marangu, possuem “huts” (choupanas de madeira com camas). Em nossa expedição, optamos por barracas. Cada barraca acomoda duas pessoas. Também tínhamos barracas para refeições e banheiros, mas abordaremos mais sobre a estrutura do acampamento em um post específico.
  9. Você ficou sem tomar banho? Sim. Fazíamos “banho” com lenços umedecidos e tínhamos uma bacia com água quente para lavar o rosto cada manhã. Em um dia, pudemos tomar banho com uma caneca. Havia água para lavar mãos e escovar os dentes nos acampamentos (infraestrutura varia de acordo com a agência/operadora escolhida). Tomei um remédio preventivo para malária, já que passamos um dia em Arusha antes da escalada, apesar de não haver presença de mosquitos de malária dentro do Parque Nacional do Kilimanjaro.

O Kilimanjaro foi a experiência mais incrível da minha vida. Escrever sobre isso será um grande desafio, mas espero conseguir transmitir o quão valiosa foi essa jornada! Fiquem de olho nos próximos posts (enquanto isso, confiram os posts anteriores à viagem ou vejam as fotos que já postei no Instagram!).

O acampamento a 4300 metros de altura, onde dormimos duas noites para aclimatação, aos pés do Monte Mawenzi

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