A Simone do blog Flashes de Viagem foi a um dos lugares mais lindos do planeta… as Ilhas Galápagos no Equador. Ela fez uma série de posts no blog dela e aqui ela faz um resumão dessa viagem e conta os detalhes de como ir, onde se hospedar, o que fazer por lá e também dá dicas sobre o que faria diferente. A viagem que é perfeita para os amantes da natureza, está aqui nas palavras da Simone.
Roteiro
Chegada pelo aeroporto da ilha de Baltra e deslocamento até Puerto Ayora, na ilha de Santa Cruz, onde ficamos 2 dias, sendo que em um deles fizemos um tour até a Ilha Floreana. Depois nos deslocamos para a Ilha Isabela (a maior do arquipélago) e passamos 2 noites. Retornamos à Ilha Santa Cruz (pois é de lá que sai a maioria dos tours de 1 dia) e fizemos um tour de baía e 1 dia de tour até a Ilha San Cristobal. Passamos mais um dia explorando Santa Cruz, e no dia seguinte na hora do almoço pegamos o voo de volta, porém parando antes no Peru durante uma semana para conhecer suas principais atrações (Lima, Cusco, Machu Picchu).
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Como chegar
Chegar em Galapagos só é possível de avião, e o último trecho obrigatoriamente sai de Guayaquil ou de Quito, no Equador. Fizemos o percurso completo pela LAN, voando com milhas. Aterrissamos em Baltra, mas alguns voos pousam em San Cristobal também. Dentro das ilhas os deslocamentos são todos à pé ou de táxi, que são invariavelmente pick-ups/caminhonetes brancas. Os preços são camaradas dentro da cidade, só até o aeroporto que é mais caro (U$18), e sempre é preciso combinar com o motorista antes de partir (preço fixo). De ônibus, o percurso cidade-aeroporto custa U$1,80, mas é preciso ficar atento aos horários e ter dinheiro trocado ou em notas pequenas. Entre ilhas, o mais comum são os chamados “ferrys”, que na verdade são lanchas de alta velocidade. Existem também algumas opções de pequenos aviões voando entre as principais ilhas habitadas. Já para se deslocar pela costa de uma mesma ilha existem os táxis aquáticos.

Onde se hospedar
Não ficamos em hotéis, mas em hostels, que possuem preços mais acessíveis, variando entre U$30-50, a maioria incluindo café da manhã (pães, margarina, geléia, leite, suco natural e ovos). Hotéis mesmo são poucos, dá para citar só uns 4-5 nomes de locais mais “sofisticados” na ilha de Santa Cruz por exemplo, e aí os preços variam entre R$250-450 a diária. A “Casa Rosada” ou Caleta Iguana, na Ilha Isabela, foi muito legal pela localização, que ficava na areia da praia e numa área com muitas iguanas marinhas mesmo, que se espalhavam inclusive nos decks e muretas do hotel. Os quartos também eram dignos e limpos, porém achei ruim o banheiro compartilhado pois no final do dia o piso do chuveiro ficava muito sujo de areia por causa do pessoal que chegava da praia. Mas de modo geral eu recomendo, pois nesta ilha não tem nada muito além disso, são instalações simples de maneira geral.

Atrações/Passeios
O que vale aqui é a diversidade da fauna e toda a beleza natural, e isto está espalhado pelas ilhas, e até num passeio a pé e por conta própria se consegue ver muita coisa. Além disso, os grandes atrativos estão no mar, já que Galápagos é um dos melhores points do mundo em riqueza aquática. Também há opções de trekking, visitas a vulcões, túneis de lava, centros de criação de animais (Estação Charles Darwin), e “museus” como o Centro de Interpretação em San Cristobal. De resto é descobrir e explorar as prainhas escondidas e a vegetação específica de cada região, como áreas de mangue ou “florestas” de cactos gigantes.

Além dos tours de 1 dia completo que levam às ilhas mais próximas, partindo de Santa Cruz (Porto Ayora), cada ilha habitada oferece também o seu “tour de baía” (U$30 por pessoa), que costuma durar meio dia, partindo de manhã bem cedinho ou após o almoço, e que explora as atrações na costa daquela ilha ou em pequenas ilhotas ao redor, e apesar de serem tours mais em conta oferecem gratificantes surpresas e excelentes localidades para snorkeling, então não subestimem.

Onde comer
Na Ilha Santa Cruz nos apaixonamos pelo local, variedade de opções e sabor do “Il Giardino”, com destaque para os enormes crepes recheados (no estilo francês), mas também para os sanduíches, saladas e peixes, todos com uma apresentação impecável, além do ótimo atendimento. O preço era uns 20-30% a mais que nos restaurantes mais simples, mas achamos que compensava totalmente! Já em Isabela, as melhores pedidas e os mais recomendados pelos habitantes locais são o restaurante “Los Delfines” e uma Cafeteria que não lembro o nome, na rua ao lado pracinha central, com cadeiras vermelhas do lado de fora.
