A região do Mar Morto (Dead Sea) que tem um lago de sal entre Israel e a Jordânia é conhecida por basicamente três coisas: É o ponto mais baixo na terra, localizado a 423 metros abaixo do nível do mar, a grande concentração de sal nas águas do lago (que ainda assim é chamado de mar) e as propriedades de beleza de sua lama medicinal. Estar abaixo do nível do mar é só pra contar história, mas boiar no mar morto (lendo um livro) e fazer um tratamento de beleza à base da lama estavam na minha bucket list.
Nós chegamos ao mar morto no meio da tarde, depois de uma passadinha por Umm Ar-rasas e Madaba e nos hospedamos no maravilhoso Moevenpick Dead Sea Spa & Resort. Na estrada já é possível ficar extasiada com a paisagem.
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O Resort é enorme e vou fazer um post só sobre ele, com todos os detalhes. Como a maior parte dos Resorts da região, ele fica em frente ao Mar Morto com a sua área de “praia particular” onde há uma faixa de areia com cadeiras de praia, toalhas e guarda-sol para os hóspedes.

A ordem do dia por aqui é relaxar e curtir ao máximo o clima tranquilo do lugar. O acesso ao Mar Morto se dá por uma escadinha e nas pedras, fica um barril com lama trazida do Mar Morto para os hóspedes do hotel.

O ritual é passar a lama no corpo todo, esperar até que ela dê uma “secadinha” na pele e aí sim entrar no Mar Morto. Vários produtos de beleza são feitos a partir desse lama que podem ser comprados tanto na loja do spa do hotel como por todo o país. Mas experimentar a lama assim, em seu estado natural e de graça, só mesmo ali no mar morto.

A alta salinidade do mar permite que o corpo fique boiando na água sem nenhum esforço. A água é clarinha, quente e muito agradável. Dá até vontade de ficar mais tempo do que o recomendado, que são no máximo 20 minutos. Ler enquanto se está por lá é só mesmo pose… tanto o livro quanto a revista ficam lá a disposição dos turistas pras fotos. E nós claro, não íamos perder a oportunidade não é mesmo? O salva-vidas, que não tem muito o que fazer por ali, afinal, não dá pra afundar, é o fotógrafo oficial dos turistas. Um detalhe: não raspe a perna ou faça depilação, ou faça a barba ou qualquer coisa que deixe qualquer feridinha na pele no dia que antecede sua visita ao mar morto. O sal é tanto, que queima em qualquer detalhezinho que você tiver machucado.

Esse provavelmente foi um dos dias da viagem que o meu querido adolescente se divertiu mais. Peixinho que é, adora uma água e pra ter se deixado fotografar com toda aquela lama no rosto, tenha certeza, ele estava de muito bom humor.
Nas pedras, se a gente olhar bem de pertinho, dá pra ver a concentração de sal que transforma a paisagem.


Uma das recomendações que todo mundo que já tinha ao Mar Morto repetia incansavelmente era pra que eu não perdesse o por do sol. E em minutos a paisagem se transforma em tons de laranja refletindo no Mar Morto.

“Ali do outro lado” é Israel. Meio surreal pensar nisso, mas me diz se tem como não amar um lugar que te proporciona um espetáculo da natureza deste tipo?

Se hospedar no Mar Morto é uma boa base pra visitar algumas outras atrações na região como Monte Nebo e também Bethany beyond Jordan – o lugar onde Jesus foi batizado no Rio Jordão.
Eu me apaixonei e queria mesmo ter ficado mais uns dias por lá, de pernas pro ar, sem fazer nada. Mas nossa aventura na Jordânia só está começando!
Já viu nossa série de posts sobre a Jordânia?
Visitamos a Jordânia a convite do Visit Jordan
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