Lençóis Maranhenses: infinito branco, lagoas incríveis e uma fofoca

June 9, 2024

Barreirinhas é a porta de entrada para os Lençóis Maranhenses. Localizada a cerca de 250 km de São Luís, a cidade recebe visitantes vindos de todos os continentes a fim de desbravar os morros de areia branquinha e lagoas azuis. Chegamos em um fim de tarde de domingo em maio e, como os passeios ocorrem durante o dia, tivemos que passar a noite por ali. Logo que descemos do ônibus, uma legião de guias em motocicletas nos cercaram perguntando se já tínhamos hotel, se já havíamos fechado roteiros etc. Conforme andávamos, motoqueiros iam nos abordando – e até enquanto jantávamos um delicioso cachorro-quente. O assédio dos guias e a quantidade de pousadas denunciam: Barreirinhas vive do turismo.


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Na manhã seguinte, por volta das 9h, embarcamos pelo Rio Preguiças rumo a Atins, comunidade à leste dos Lençóis, mais perto das principais lagoas. Optamos por ir conhecendo outras comunidades no caminho: Vassouras, Mandacarú e Caburé. Pagamos R$ 55 por pessoa (o preço era R$ 70, mas demos uma chorada). Outra opção é ir de 4×4, cerca de R$ 25.
Antes de entrar no barco, um café da manhã reforçado como só mais ao norte do País se vê: sopa de ovo, suco de cajá e salada de frutas, por R$ 9.

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Passamos pelas águas escuras, numa paisagem tipicamente amazônica, de mata ciliar alagada pela época de cheias. A impressão, porém, é de que não havia muito verde constante para além da beira, e as preguiças que dão nome ao rio haviam se despachado para locais mais ermos por causa do barulho dos barcos, explicou o guia.

Lençóis Maranhenses
Foto: Juliana Koch

Não há outra forma de explicar a primeira vez que avistamos uma duna ali: foi do nada. No embalo do verde, dos mangues, das árvores contorcidas e de raízes que pareciam, elas mesmas, umas palafitas, surgiu numa curva a comunidade de Vassouras. Atracamos e já fomos alertados pelo barqueiro para tomar cuidado com os “micos”. Ao menor som de embalagem de plástico, ao menos um macaco-prego destemido aparece para pegar comida. Nos 40 minutos que ficamos ali, a cena se repetiu diversas vezes. Um  deles, com ares de chefão, mais gordo e velho, quase não se mexia, parecia apenas ordenar os pupilos. Quando não estão roubando nada, eles ficam de adoráveis macaquices nas sombras dos coqueiros.

Lençois Maranhenses
Foto: Juliana Koch

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