A Carina escreveu a 1a parte sobre o Safari na Tanzânia e aqui ela nos conta a 2a parte, sobre Zanzibar. Não deixe de seguir a Carina no twitter @senzatia, em seu website Senzatia Roteiros ou no Facebook: Senzatia Roteiros).
Zanzibar entrou na nossa vida por um acaso, sendo mais um destes acasos que enfeitam nossos dias quando menos esperamos. Como contei no texto da nossa experiência num safari na Tanzânia, quando compramos a viagem ela era oferecida originalmente como sendo 6 noites no Safari e 6 noites em Zanzibar. Não tínhamos tantos dias disponíveis, devido a outras viagens agendadas e fechamos 6 noites no safari e 4 noites em Zanzibar.
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Passou alguns anos, 4 se não me engano, e Zanzibar estava de novo no meu caminho, como uma ponte vindo de algum lugar, mas desta vez para por meu pés em terra firme e aproveitar alguns (poucos) dias nas suas lindas águas turquesas. Ficamos hospedados no Bluebay Beach Spa & Resort, no nordeste da ilha, um resort lindo e bem cuidado, que só posso recomendar. Como de costume, quando você compra um pacote assim, você agenda um encontro com um agente de viagens na manhã seguinte para “checar seu voo de volta” e oferecer (ahaaaa!) passeios pela região.
Zanzibar
A ilha é famosa por suas especiarias e existem um tour específico para isto (que o Jodrian, do Aventuramango, conta aqui) mas eu já havia feito um tour de especiarias no ano passado no Sri Lanka e não me empolguei. As outras opções eram passeios em Stone Town, para conhecer a capital desta ilha que foi por anos um sultanato de Omã e suas peculiaridades (sem cegar os olhos com as folhas de zinco, espero), passeios de barcos, visitas as praias, passeios na floresta para ver macacos, mergulho com golfinhos… nenhuma me cativou. Depois de 6 dias vendo inúmeros bichos no safari, eu estava cansada fisica e emocionalmente e queria descansar, sentar na sacada do meu bangalô e ficar horas só olhando a cor daquele mar hipnotizante.
Praia Zanzibar
Mas meu marido perguntou pelo tour de golfinhos, e eu olhei pra ele com aquela estranheza de quem diz nos olhos: -Ué, nós não íamos ficar só olhando o mar??? Na hora, nossos amigos suiços de safari, que por sorte estavam hospedados também no nosso resort, disseram que se fossem fazer um tour, aquele seria o único. Fechado, lá ia eu mergulhar com golfinhos dali 2 dias, mas nada era prometido, porque os golfinhos estão em seu habitat natural e blábláblá… as chances eram de 85% e teríamos que contar com a sorte. Madrugamos no dia e seguimos para a ponta sul da ilha de Zanzibar, onde é o ponto onde os golfinhos vivem. Era uma viagem de 1 hora e meia, e fomos no caminho tentando nos conformar que mesmo que se não víssemos os bichos já teria valido a pena só por passar por dentro da ilha, avistar as vilas e as pessoas, a vegetação, as jacas e mangas em profusão.
Saida Para Ver Golfinhos
Ao chegar onde iniciaríamos o passeio de barco, fomos apresentados para um líder da vila local e que era dono de um restaurante ali. Ele nos explicou sobre golfinhos, sobre o trabalho das pessoas e sobre a conscientização. Mas não pense em turismo de massa, nem em turismo profissional. Pense que você vai chegar em um restaurante pé de areia, fechado ainda, rústic, e que nem parecia estar nos esperando.
Éramos nós conversando com o pescador, na beira da praia, que vai te explicando o que ele faz no dia-a-dia. Melhor impossível. Ele nos mostrou seu cardápio e disse que se quiséssemos ele poderia preparar um almoço pra gente ao retornarmos do mergulho. Olhamos no cardápio, e o prato mais caro custava US$ 8 e era o peixe do dia. Perguntamos qual era o peixe do dia, e ele nos respondeu que não sabia, teria de ir até o pescador para ver o que eles haviam pego mais cedo. Ganhou 4 clientes na hora!
Trabalhando Na Praia Zanzibar
O barco era simples e conosco foi um rapaz experiente em achar os golfinhos, com sua sunga puída e sem falar uma palavra de inglês, seu sorriso grande e branco era contagiante, e nos seus olhos a gente via que os golfinhos iam aparecer! Nem dez minutos depois já pulavam alguns a distância e nosso barqueiro acelerou para chegarmos perto e disse: -Estejam preparados! Quando eu disser já, pulem na água e olhem para baixo. Coloquei máscara, ajeitei meu snorquel (desta vez não esqueci do principal, este foi comigo na mala!), calcei os pés de pato e esperei as ordens do barqueiro. Ela veio logo e mal pude acreditar no que vi! Eram muitos, eram vários, eram enormes! Era muita emoção! Na hora eu me lembrei da Claudia e do post dela sobre mergulho com golfinhos e entendi o que ela estava falando. Claro, porque mais uma vez as palavras não expressam o que você sente, e eu li o que a Claudia escreveu, mas só ali, no meio daquele mar turquesa eu entendi o que ela sentiu.
Praia Dos Golfinhos
Mas eles são rápidos e estão no seu habitat, e por mais que você seja um nadador rápido, como nosso mergulhador era, você não con