Confesso que me sinto intimidada para escrever sobre esse museu, que inclusive é um dos lugares que tinha um espaço especial na minha lista de “sonhos”. Sendo um dos lugares mais lindos e especiais que já visitei, com uma coleção tão ampla e rica, fica difícil explicar por que ele é tão especial sem cair no óbvio.
Mas então eu me pergunto: Eu preciso sair do óbvio para falar por que esse museu merece a visita? Não, né?!
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Se você me perguntasse o que eu te aconselharia fazer caso você tivesse apenas algumas horas em Chicago, eu falaria: o Art Institute, sem titubear. E mesmo que você não seja fã de museus, não saiba nada de arte, eu ainda coloco minha mão no fogo – vá lá que você não vai se arrepender.
O prédio é imenso e está no coração da cidade, no Millenium Park. Dá para ver de longe os leões da entrada, e chegando perto deles aproveite também para olhar para cima, preste atenção nos nomes escritos lá no topo do prédio: artistas que entraram para a história pois definiram estilos e epitomizaram movimentos artísticos. Achei isso super simbólico, pois te dá uma noção do que está “guardado” lá dentro – obras tão lindas, tão icônicas, que você jamais vai esquecer o que viu!
Não chegamos a explorar todo o museu com calma, preferimos priorizar as alas de pintura europeia e americana, assim como a ala dedicada à arte moderna e contemporânea. Aliás, gostei muito da ala de pintura americana, principalmente o famoso quadro American Gothic de Grant Wood e o Nighthawks de Edward Hopper, pois a oferta de exposições de artistas americanos por aqui é mais escassa.


Ah, uma coisa que eu não sabia sobre o prédio: a ala “nova” (inaugurada em 2009) foi projetada por Renzo Piano, mesmo arquiteto que assinou o prédio The Shard, aqui em Londres.
Felizmente é permitido fotografar (sem flash, claro!), e assim pudemos “congelar” essas horas que passamos lá dentro.